A última temporada de Lost finalmente começou. John Locke terá seu final redentor? A bomba explodiu ou não? Quem é Jacob? Essas são apenas algumas perguntas que os fãs esperam ver respondidas. Enquanto isso, outras séries como Fringe, House e The Good Wife avançam em suas tramas e várias comédias nos divertem.
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A destruição do planeta (ou da espécie humana) sempre foi um tema que fascinou a humanidade, talvez por ser a ampliação máxima do medo da morte, afinal de contas, até mesmo nossas realizações sumiriam com o fim de tudo. Claro que o cinema sempre bebeu nessa fonte, nos apresentando vários filmes-catástrofes com os mais diversos tipos de ameaça, de nuclear à meteoros. Agora com todo o lance profético sobre 2012, era apenas questão de tempo para um filme-catástrofe sobre o tema surgir...e esse tempo chegou no último dia 13 de novembro.
Ainda não li críticas sobre o filme, pois queria escrever aqui sem "contaminação" alguma, mas soube de alguém que sugeriu levar "saco de vômito" e de outro que saiu no meio da sessão. Bem, eu paguei meu ingresso e tive exatamente aquilo que estava esperando. Sério que alguém esperava algo diferente?
O filme é uma sucessão de catástrofes gigantescas, produzidas com efeitos especiais perfeitos, costuradas pelos dramas de seus personagens e sua luta desesperada para tentar sobreviver. Se alguém esperava algo diferente, desculpe, mas devia ter assistido outro filme.
O protagonista é Jackson Curtis (John Cusack), um escritor com apenas um livro publicado, que tenta um bom relacionamento com seu casal de filhos e com a ex-mulher. Ao levar as crianças em uma viagem ao Parque Yellowstone, ele acaba esbarrando com uma área interditada, onde o exército fazia a segurança e o Dr.Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor) realizava uma investigação geológica.
Até aí nada demais, mas Jackson acaba conhecendo Charlie (Woody Harrelson), um radialista "profeta do apocalipse" que diz ao escritor que tudo aquilo era uma grande conspiração, o fim do mundo era iminente e só alguns escolhidos (leia-se muito ricos) iam escapar em grandes naves. Isso é o suficiente para o radialista perder o pouco crédito que tinha.
Porém, a situação muda quando Jackson, em seu trabalho como motorista, leva dois arrogantes garotos para um avião e estes revelam que iam sobreviver em naves, enquanto todo o resto morreria. Essa estranha coincidência motiva Jackson, que corre imediatamente para salvar sua família, iniciando uma grande e perigosa jornada em meio aos desastres naturais que assolam o mundo, buscando uma forma de chegar as tais naves.
E é basicamente isso. O grande destaque do filme, sem dúvida, são os efeitos especiais. O carro em alta velocidade correndo com pontes e prédios caindo ao seu redor, o avião decolando em meio a destruição, o vulcão que entra em erupção e o grande tsunami. Todos muito bem feitos e enchem os olhos, sem dúvida alguma.
Apesar disso, na minha opinião, os personagens do filme são bem construídos (apesar do pouco tempo para esse desenvolvimento) e emocionam em vários momentos. O pai que não consegue se reconciliar com o filho, os pais que conseguem sua despedida e até um pai, considerado maligno por nós, consegue garantir a segurança do filho com seu último esforço. Aliás, reparei agora que o filme mostra muito a relação entre pais e filhos, geralmente com a nova geração sendo deixada em segurança pela antiga.
Fora esses, temos o melhor personagem do filme, que é o Charlie. Todas as suas cenas são excelentes e seu final é apoteótico, como o personagem merece. Ele bem disse que avisou primeiro.
Também foi muito bom rever o sempre ótimo Danny Glover. Sou fã dele desde criança com os filmes Máquina Mortífera e sua participação como presidente (apelidado por mim de "Obama depois da crise") foi muito bacana.
Alguns podem reclamar dos personagens, mas digo que se o roteiro e as interpretações são suficientes para eu me importar e torcer por eles, fizeram um bom trabalho.
A única coisa que me preocupava quando li a sinopse e durante o filme foram as tais naves, pois estava achando a idéia de exílio no espaço algo fora demais da nossa realidade, uma vez que o filme se passa praticamente na época atual. Felizmente, a solução me surpreendeu e foi bem satisfatória.
Por fim, gostei da participação brasileira (com direito a referência de uma emissora nacional) e achei muito bons vários símbolos usados, como por exemplo a forma que a Capela Sistina é destruída ou qual é o continente sobrevivente.
Sobre o final, embora prevísivel em alguns aspectos, abre boas possibilidades para o futuro que, segundo algumas notícias, ocorrerá em uma série de Tv. Espero que a bilheteria do filme viabilize esse projeto, pois gostaria muito de assistir.
2012 é um excelente filme-catástrofe e acho que Roland Emmerich realizou um excelente trabalho. Recomendo que todos assistam, mas vão com a expectativa correta e, antes de tudo, formem sua própria opinião sobre o filme.
Nome: Eddie Origem: Uma galáxia distante, em um futuro próximo de um Universo Paralelo Fã de: HQs, séries, filmes e agora, RPG Último bom filme visto: Quero matar meu chefe Página do Facebook